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Requião aos trabalhadores do setor financeiro: “Vamos formar uma frente em defesa do Brasil”

IMG_8964Em palestra aos trabalhadores do setor financeiro , nesta terça-feira, 23, em São Paulo, o senador Roberto Requião fez uma convocação a uma frente, acima das estruturas partidárias, tanto para garantir os avanços da política social como para defender o país da pauta conservadora que pretende entregar o pré-sal às multinacionais do petróleo; repassar o Banco Central ao mercado financeiro; privatizar o que ainda resta de empresas estatais; e precarizar as relações de trabalho, com a terceirização.

A palestra de Requião foi na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Contraf, hoje presidida por Roberto von der Oster, e reuniu lideranças do setor de todo o país.

Na abertura do encontro, Requião lembrou um pensamento de Adam Smith, em seu livro mais famoso, a “Riqueza das Nações”, que dá a dimensão do caráter do liberalismo econômico. A frase:  “Raça de trabalhadores, cujo crescimento numérico a miséria tratará de eliminar”…..

Hoje, afirmou Requião, os neoliberais continuam agindo para precarizar as relações de trabalho, a Previdência, o Estado, o Parlamento, as estatais e a política,  com o objetivo certo de submeter o Brasil aos interesses das transnacionais e do capital financeiro.

Segundo o senador, apenas a reação dos parlamentares nacionalistas, no Congresso, dos sindicatos, dos estudantes, dos professores, mobilizações de rua e pressão popular poderão fazer frente ao movimento que visa inviabilizar a construção do Brasil-Nação.

-É preciso formar uma aliança nacional pelo Brasil, em oposição ao entreguismo, contra a destruição do Estado e o darwinismo social smitiano. Chegou a hora de forjarmos o Brasil-Nação. O Brasil para nós, para o seu povo, e não o Brasil para os outros, com o foi até agora”, argumentou o senador.

 Riscos imediatos

O projeto do senador José Serra, que entrega as reservas da camada pré-sal às petroleiras internacionais; a mais nova tentativa de se instituir o Banco Central independente, alienando-o apara o mercado financeiro; o Estatuto das Estatais, que a pretexto de discipliná-las pretende privatizá-las; a precarização do trabalho com os ataques aos direitos trabalhistas e sociais, reafirmou Requião, são os riscos imediatos que corre o país e precisam ser enfrentados também imediatamente.

Segundo o senador, a fragilização do governo federal, sob o cerco do impeachment, favoreceu o açodamento dos neoliberais.

– É preciso a contraofensiva das forças nacionalistas, populares e democráticas. A guerra contra o Estado, contra a Petrobrás, as estatais, o Banco Central e os bancos públicos, a guerra contra o trabalho e a guerra contra ainda tímido Estado de Bem-Estar Social recém estabelecido não vai cessar. Pelo contrário, a sanha neoliberal não tem limites. Logo, ou reagimos já ou veremos cada vez mais distante, frustrado o objetivo de modelar, de engendrar o Brasil-Nação”, afirmou Requião.

 Trabalhadores e polícia

No início da palestra, quando o senador era apresentado à plateia, o presidente da Contraf, Roberto von der Osten, lembrou de um episódio de quando ele era presidente do Sindicato dos Bancários do Paraná e Requião governador do Estado.

A fato foi este.  Von der Osten, discursava na frente de uma agência do HSBC, em Curitiba, convocando os bancários
à greve por aumento salarial. Chega uma unidade da Polícia Militar, prende, algema e joga o sindicalista em um camburão, que fica por horas circulando pela cidade.

O então governador Roberto Requião, ciente do acontecido, telefonou para von der Osten convidando-o a ir ao Palácio no dia seguinte pela manhã. Na audiência, o então governador criticou fortemente a atitude da PM e propôs ao presidente do Sindicato dos Bancários que fizesse palestras nos quarteis sobre direitos humanos, para que não se repetissem as ações repressivas contra trabalhadores.

–  Foi uma espécie de “pena alternativa” que o Requião me deu, brincou Roberto von der Osten, lembrando de seu périplo pelos quarteis da Polícia Militar do Paraná, debatendo com  oficiais e soldados os direitos trabalhistas e sociais.

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