Qual o projeto de país definido pelo arcabouço? *Gilberto Maringoni* outraspalavras.net/mercadovsd… Leia com atenção!

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Requião recebe medalha no Rio e pede reação dura contra entreguismo

No “Ato em Defesa do Estado Democrático de
Direito e da Soberania Nacional”, na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (11), o
senador Roberto Requião recebeu a “medalha Tiradentes”,
a mais alta condecoração da Alerj, por sua luta em favor
em favor do Brasil.
Ao agradecer a homenagem, Requião reafirmou o
seu compromisso em defesa da independência nacional e
contra a globalização financeira, “em nome da qual se
aplica no país uma política econômica recessiva, que
desemprega, desindustrializa e desnacionaliza”.
O senador conclamou os brasileiros a reagirem com
o mesmo espírito patriótico que moveu os inconfidentes
mineiros e todos aqueles que se levantaram contra a
opressão colonial.
A concessão da “Medalha Tiradentes “ a Requião
foi proposta pelo deputado Paulo Ramos.
Conheça o discurso feito pelo senador na Alerj.

Agradeço ao deputado Paulo Ramos, que propôs,
e às senhoras e aos senhores deputados que
aprovaram, a concessão da mais alta honraria da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a medalha
Tiradentes.
Receber esta condecoração batizada com o nome
da figura-símbolo de nossa luta pela Independência,
nesses dias em que a soberania nacional é agredida
tão violentamente, é uma grande honra.
Nunca imaginei que ao chegar aos 77 anos teria
ainda como uma das minhas principais bandeiras a
luta pela soberania nacional, pela independência do
Brasil dos grilhões imperiais.
Nunca imaginei – e ninguém em sã consciência
poderia imaginar- que 226 anos depois da execução
de Tiradentes a luta pela Independência seria ainda
uma causa nacional e que também custasse vidas,
reputações, sacrifícios, injustiças.
Nunca imaginei que em vez daqueles juízes
enviados por Portugal, para presidir o julgamento
dos inconfidentes, tivéssemos agora juízes e
promotores, a serviço da nova metrópole, a presidir
a liquidação da soberana brasileira.
Nunca imaginei que, mais de dois séculos depois,
os Silvérios dos Reis, os Judas, os Calabares, os
Cabos Anselmos, os vende-pátrias, os quintas-
colunas, estivessem no comando do Brasil.
Nunca imaginei que fosse ainda tão atual o poema
“Triste Bahia” que Gregório de Matos escreveu há
326 anos e cuja releitura bem pode ser esta:
Triste Brasil.. ó quão dessemelhante estás.
Pobre te vejo a ti.
Rico te vi eu já.
Tanto negócio, tanto negociante.
Destes em dar tanto petróleo,
tantos minérios, tantas terras,
tão rico mercado
a troca das drogas inúteis que aceitas do sagaz
ianque.

Triste Brasil, tantos negócios, tantos
negociantes.
Se, de um lado, sinto-me honrado, orgulhoso e
agradecido pela homenagem, de outra ponta esmaga-
me a realidade vivida hoje pelo nosso país. Está
sendo tudo demolido. Nada do que distingue, do que
forma a nossa nacionalidade parece suster-se em pé.

Mesmo o que imaginávamos sólido, dissolve-se,
esfarela-se.
A soberania escapa-nos, foge-nos por todos os
poros da Nação.
O nosso solo, o nosso sagrado e amado solo, as
nossas terras, em cuja defesa sangraram gerações de
brasileiros, as nossas terras estão sendo vendidas aos
estrangeiros sem limite de extensão ou restrições
quanto à localização ou ao uso.
A par disso, vemos alguns néscios opondo-se à
demarcação de terras para índios ou quilombolas,
sob o argumento de que essas comunidades podem
representar um risco à integridade territorial
nacional. Não manifestam incômodo com chineses,
os norte-americanos ou europeus que arrematam
grandes extensões de terra e sim com os índios e os
descendentes de escravos.
Pergunto: em algum momento da história
brasileira governantes franquearam a venda de terras
para estrangeiros? Atraímos, trouxemos colonos, é
verdade. Mas nada se compara com a venda direta
de terras, com a alienação de grandes extensões de
nosso solo a grandes grupos econômicos
internacionais.São terras de uso variado. Terras para a
agricultura, terras para a exploração mineral e,
pasmem, terras que guardam em seu subsolo
fantásticas reservas de água doce, como o aquífero
Guarani.
Temos mais de 12 por cento da água doce do
Planeta Terra, e era de se esperar que isso
despertasse a cobiça da Coca Cola, da Nestlé, das
cervejarias e de quem mais fosse.
Afinal, dizem, há de ser a água, em breve tempo, o
objeto maior da cobiça das grandes potencias e das
transnacionais.
A soberania sobre o nosso mar territorial também
se fragmenta, junto com a entrega do preciosíssimo
petróleo da camada pré-sal. A tecnologia da
exploração do pre-sal é nossa, fomos nós que
descobrimos essas reservas fantásticas.
E esse era o nosso passaporte seguro para o futuro.
Mas, diga-se, essa renúncia à soberania sobre o
petróleo não é deste governo. Ele abriu
completamente a guarda e exagera no entreguismo, a
ponto de escandalizar até mesmo as petrolíferas
multinacionais, tal a generosidade das doações. No
entanto, os governos passados também cederam ao
mercado.
Temos então que petróleo, terras, florestas,
água, os nossos ares e os nossos mares transformam-
se em mercadoria, em commodities a serem
negociadas, a serem financeirizadas no mercado
global.
E o resultado dessa maluquice, dessa
desnacionalização do país resulta, por exemplo, em
uma crise gravíssima como a provocada pela greve
dos caminhoneiros.
O Brasil não é mais gerido por Brasília. É na Bolsa
de Nova Iorque que se definem os elementos básicos
de nossa política econômica e, em consequência, o
bem-estar ou o mal-estar de nosso povo.
Caso alguém considere essa afirmação um exagero,
espelhe-se, então, nos acontecimentos de duas
semanas atrás.
A cessão da Base de Alcântara, que o Itamarati
voltou a negociar com os Estados Unidos; a
absorção da Embraer pela Boeing; os cortes
criminosos, infames dos recursos para as áreas de
ensino, pesquisa e inovação, provocados pela mais
aberrante, anômala e imbecil legislação jamais
adotada por um país, que é a PEC que congelou por
inacreditáveis 20 anos os gastos públicos, são
simbólicos do galanteio, do flerte das nossas elites

governantes com o atraso, com o regresso às
condições coloniais.
Quando o malfadado governo Fernando Henrique
Cardoso zerou tarifas de importação, sob o pretexto
de alinhar o Brasil à modernidade global, o nosso
setor industrial mais avançado, o setor de autopeças
foi simplesmente estraçalhado.E, em seguida, na
bacia das almas, absorvido pelas transnacionais do
setor.
E qual foi a primeira providência dos
compradores da Metal Leve, da Cofap, da Freios
Vargas?
A primeira providência foi desmontar os centros
de pesquisas dessas fábricas e transplantá-los para os
Estados Unidos. Esses centros de pesquisas eram
que existia de mais avançado no mundo no setor de
autopeças. Hoje, pagamos royalties para comprar o
que foi aqui desenvolvido.
E, sob o atual governo, aceleram-se os passos da
desnacionalização do setor industrial. Na verdade,
vemos dançar um dueto monstruoso: a
desindustrialização fazendo par com a
desnacionalização.Esse dueto fica ainda mais repulsivo e
abominável e se transforma em terceto, quando a ele
se junta o mercado financeiro, a banca, o deus
dinheiro, Mamon.
É o ideal de nossos neoliberais, dos defensores da
teoria da dependência, dos colonizados: um deserto
industrial, o reino do capital improdutivo que não
manufatura um botão, não gera empregos, salários
ou renda.
Senhoras e senhores deputados.
Não se conhece e não haveremos de conhecer um
país que tenha superado o subdesenvolvimento, a
pobreza, a desigualdade apoiando-se apenas na
produção e exportação de produtos primários,
minérios, petróleo e grãos, no caso brasileiro.
Soberania nacional, independência, país
desenvolvido, justo, seguro e bom para todos se faz
com indústria nacional, com ciência, pesquisa,
tecnologia e inovação.
Tiradentes, assim como outros inconfidentes,
sabemos, tiveram contato com os fundadores dos
Estados Unidos da América.
Há uma clara identidade de propósitos entre
conspiradores brasileiros e norte-americanos.
Fim do monopólio colonial exercido a ferro e fogo
pela metrópole; imposição de tarifas alfandegárias
para proteger o produto local; criação de indústrias;
criação de universidades, por exemplos, estão no
programa de Washington, Adams, Franklin,
Jefferson e Alexander Hamilton e no programa de
nossos inconfidentes.
Não há diferença entre os objetivos do “Tratado
das Manufaturas”, proposto por Alexander Hamilton
e que embalou o nascimento da indústria norte-
americana, e a frase de Tiradentes, citada pelo
historiador Lucas Figueiredo.
Dizia o protomártir de nossa Independência: “Era
uma pena que países tão ricos como estes (as Minas
Gerais) estivessem reduzidos à maior miséria só
porque a Europa, como esponja, lhe estivesse
chupando toda a substância”.

Lá e cá a mesma compreensão de que a
Independência seria conquistada não tão-somente
com o rompimento dos laços com Londres e Lisboa,
e sim com a industrialização, com a proteção ao
produto nacional, com restrições alfandegárias, com
a educação.
A Inconfidência, sabemos, foi desbaratada a partir
de uma delação premiada. Joaquim Silvério dos Reis
Montenegro Leiria Grutes, este o nome todo do gajo.
Como a história não se repete, a não ser como
farsa, o teatro de hoje da Lava Jato, as delações
premiadas, os juízes que vão e vêm aos Estados
Unidos, como os que iam e vinham à Lisboa não são
mera pantomima.
Enfim, na estrada à frente, 226 anos depois de
execução de Tiradentes, aguardam-nos os ásperos
caminhos da luta pela Independência brasileira. É o
que nos resta a fazer, é o que devemos fazer.
Obrigado pela homenagem. E contem sempre
comigo quando a causa é o Brasil, os nossos
trabalhadores e o capital nacional produtivo.

Agradeço ao deputado Paulo Ramos, que propôs,
e às senhoras e aos senhores deputados que
aprovaram, a concessão da mais alta honraria da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a medalha
Tiradentes.
Receber esta condecoração batizada com o nome
da figura-símbolo de nossa luta pela Independência,
nesses dias em que a soberania nacional é agredida
tão violentamente, é uma grande honra.
Nunca imaginei que ao chegar aos 77 anos teria
ainda como uma das minhas principais bandeiras a
luta pela soberania nacional, pela independência do
Brasil dos grilhões imperiais.
Nunca imaginei – e ninguém em sã consciência
poderia imaginar- que 226 anos depois da execução
de Tiradentes a luta pela Independência seria ainda
uma causa nacional e que também custasse vidas,
reputações, sacrifícios, injustiças.
Nunca imaginei que em vez daqueles juízes
enviados por Portugal, para presidir o julgamento
dos inconfidentes, tivéssemos agora juízes e
promotores, a serviço da nova metrópole, a presidir
a liquidação da soberana brasileira.
Nunca imaginei que, mais de dois séculos depois,
os Silvérios dos Reis, os Judas, os Calabares, os
Cabos Anselmos, os vende-pátrias, os quintas-
colunas, estivessem no comando do Brasil.
Nunca imaginei que fosse ainda tão atual o poema
“Triste Bahia” que Gregório de Matos escreveu há
326 anos e cuja releitura bem pode ser esta:
Triste Brasil.. ó quão dessemelhante estás.
Pobre te vejo a ti.
Rico te vi eu já.
Tanto negócio, tanto negociante.
Destes em dar tanto petróleo,
tantos minérios, tantas terras,
tão rico mercado
a troca das drogas inúteis que aceitas do sagaz
ianque.Triste Brasil, tantos negócios, tantos
negociantes.
Se, de um lado, sinto-me honrado, orgulhoso e
agradecido pela homenagem, de outra ponta esmaga-
me a realidade vivida hoje pelo nosso país. Está
sendo tudo demolido. Nada do que distingue, do que
forma a nossa nacionalidade parece suster-se em pé.
Mesmo o que imaginávamos sólido, dissolve-se,
esfarela-se.
A soberania escapa-nos, foge-nos por todos os
poros da Nação.
O nosso solo, o nosso sagrado e amado solo, as
nossas terras, em cuja defesa sangraram gerações de
brasileiros, as nossas terras estão sendo vendidas aos
estrangeiros sem limite de extensão ou restrições
quanto à localização ou ao uso.
A par disso, vemos alguns néscios opondo-se à
demarcação de terras para índios ou quilombolas,
sob o argumento de que essas comunidades podem
representar um risco à integridade territorial
nacional. Não manifestam incômodo com chineses,
os norte-americanos ou europeus que arrematam
grandes extensões de terra e sim com os índios e os
descendentes de escravos.
Pergunto: em algum momento da história
brasileira governantes franquearam a venda de terras
para estrangeiros? Atraímos, trouxemos colonos, é
verdade. Mas nada se compara com a venda direta
de terras, com a alienação de grandes extensões de
nosso solo a grandes grupos econômicos
internacionais.São terras de uso variado. Terras para a
agricultura, terras para a exploração mineral e,
pasmem, terras que guardam em seu subsolo
fantásticas reservas de água doce, como o aquífero
Guarani.
Temos mais de 12 por cento da água doce do
Planeta Terra, e era de se esperar que isso
despertasse a cobiça da Coca Cola, da Nestlé, das
cervejarias e de quem mais fosse.
Afinal, dizem, há de ser a água, em breve tempo, o
objeto maior da cobiça das grandes potencias e das
transnacionais.
A soberania sobre o nosso mar territorial também
se fragmenta, junto com a entrega do preciosíssimo
petróleo da camada pré-sal. A tecnologia da
exploração do pre-sal é nossa, fomos nós que
descobrimos essas reservas fantásticas.
E esse era o nosso passaporte seguro para o futuro.
Mas, diga-se, essa renúncia à soberania sobre o
petróleo não é deste governo. Ele abriu
completamente a guarda e exagera no entreguismo, a
ponto de escandalizar até mesmo as petrolíferas
multinacionais, tal a generosidade das doações. No
entanto, os governos passados também cederam ao
mercado.
Temos então que petróleo, terras, florestas,
água, os nossos ares e os nossos mares transformam-
se em mercadoria, em commodities a serem
negociadas, a serem financeirizadas no mercado
global.
E o resultado dessa maluquice, dessa
desnacionalização do país resulta, por exemplo, em
uma crise gravíssima como a provocada pela greve
dos caminhoneiros.
O Brasil não é mais gerido por Brasília. É na Bolsa
de Nova Iorque que se definem os elementos básicos
de nossa política econômica e, em consequência, o
bem-estar ou o mal-estar de nosso povo.
Caso alguém considere essa afirmação um exagero,
espelhe-se, então, nos acontecimentos de duas
semanas atrás.
A cessão da Base de Alcântara, que o Itamarati
voltou a negociar com os Estados Unidos; a
absorção da Embraer pela Boeing; os cortes
criminosos, infames dos recursos para as áreas de
ensino, pesquisa e inovação, provocados pela mais
aberrante, anômala e imbecil legislação jamais
adotada por um país, que é a PEC que congelou por
inacreditáveis 20 anos os gastos públicos, são
simbólicos do galanteio, do flerte das nossas elites

governantes com o atraso, com o regresso às
condições coloniais.
Quando o malfadado governo Fernando Henrique
Cardoso zerou tarifas de importação, sob o pretexto
de alinhar o Brasil à modernidade global, o nosso
setor industrial mais avançado, o setor de autopeças
foi simplesmente estraçalhado.E, em seguida, na
bacia das almas, absorvido pelas transnacionais do
setor.
E qual foi a primeira providência dos
compradores da Metal Leve, da Cofap, da Freios
Vargas?
A primeira providência foi desmontar os centros
de pesquisas dessas fábricas e transplantá-los para os
Estados Unidos. Esses centros de pesquisas eram
que existia de mais avançado no mundo no setor de
autopeças. Hoje, pagamos royalties para comprar o
que foi aqui desenvolvido.
E, sob o atual governo, aceleram-se os passos da
desnacionalização do setor industrial. Na verdade,
vemos dançar um dueto monstruoso: a
desindustrialização fazendo par com a
desnacionalização.Esse dueto fica ainda mais repulsivo e
abominável e se transforma em terceto, quando a ele
se junta o mercado financeiro, a banca, o deus
dinheiro, Mamon.
É o ideal de nossos neoliberais, dos defensores da
teoria da dependência, dos colonizados: um deserto
industrial, o reino do capital improdutivo que não
manufatura um botão, não gera empregos, salários
ou renda.
Senhoras e senhores deputados.
Não se conhece e não haveremos de conhecer um
país que tenha superado o subdesenvolvimento, a
pobreza, a desigualdade apoiando-se apenas na
produção e exportação de produtos primários,
minérios, petróleo e grãos, no caso brasileiro.
Soberania nacional, independência, país
desenvolvido, justo, seguro e bom para todos se faz
com indústria nacional, com ciência, pesquisa,
tecnologia e inovação.
Tiradentes, assim como outros inconfidentes,
sabemos, tiveram contato com os fundadores dos
Estados Unidos da América.
Há uma clara identidade de propósitos entre
conspiradores brasileiros e norte-americanos.
Fim do monopólio colonial exercido a ferro e fogo
pela metrópole; imposição de tarifas alfandegárias
para proteger o produto local; criação de indústrias;
criação de universidades, por exemplos, estão no
programa de Washington, Adams, Franklin,
Jefferson e Alexander Hamilton e no programa de
nossos inconfidentes.
Não há diferença entre os objetivos do “Tratado
das Manufaturas”, proposto por Alexander Hamilton
e que embalou o nascimento da indústria norte-
americana, e a frase de Tiradentes, citada pelo
historiador Lucas Figueiredo.
Dizia o protomártir de nossa Independência: “Era
uma pena que países tão ricos como estes (as Minas
Gerais) estivessem reduzidos à maior miséria só
porque a Europa, como esponja, lhe estivesse
chupando toda a substância”.

Lá e cá a mesma compreensão de que a
Independência seria conquistada não tão-somente
com o rompimento dos laços com Londres e Lisboa,
e sim com a industrialização, com a proteção ao
produto nacional, com restrições alfandegárias, com
a educação.
A Inconfidência, sabemos, foi desbaratada a partir
de uma delação premiada. Joaquim Silvério dos Reis
Montenegro Leiria Grutes, este o nome todo do gajo.
Como a história não se repete, a não ser como
farsa, o teatro de hoje da Lava Jato, as delações
premiadas, os juízes que vão e vêm aos Estados
Unidos, como os que iam e vinham à Lisboa não são
mera pantomima.
Enfim, na estrada à frente, 226 anos depois de
execução de Tiradentes, aguardam-nos os ásperos
caminhos da luta pela Independência brasileira. É o
que nos resta a fazer, é o que devemos fazer.
Obrigado pela homenagem. E contem sempre
comigo quando a causa é o Brasil, os nossos
trabalhadores e o capital nacional produtivo.