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Requião comenta artigo de Delfim Netto sobre escolha do ministro da Fazenda

ministerio-fazendaO senador Roberto Requião (PMDB/PR) comentou nesta quarta-feira (19) um artigo do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto publicado no jornal Folha de S. Paulo. Ele pede que a presidente Dilma Rousseff não aceite a pressão e não permita que o mercado financeiro opine na escolha do próximo Ministério da Fazenda e do presidente do Banco Central. “Seria o mesmo que colocar o cabrito a cuidar da horta”, ironizou Requião. Leia abaixo a íntegra do artigo:
Homem de “mercado”
Há certamente alguma coisa muito errada num país em que o ministro da Fazenda “precisa” ser escolhido pelo setor financeiro. O capitalismo “financeiro” não é, e é incrível que pretenda ser, um fim para si mesmo. Sua arrogância é tal e tamanha que o leva a esquecer porque existe.
Um dia –antes que se apropriasse do setor real da economia e o de poluir com seu excesso de imaginação e derivativos–, ele foi fundamental para promover as inovações e os investimentos que estimularam o crescimento econômico e a prosperidade geral.
Por duas vezes no mundo, nos anos 20 e nos 80 do século passado, o fundamentalismo monetário, tornou artigo de fé o “mercado perfeito que se auto-regulava”. E colhemos duas crises mundiais pelas mesmas causas: a sua profunda imoralidade e o delírio do risco alavancado quando desregulado. Agora chega!
Primeiro, porque não há controle eficaz quando o agente da ação acumula a função de ser seu próprio fiscal.
Todos combatem com razão, o aparelhamento das agências reguladoras feito pelo PT com seus “companheiros” de passeata. Todos defendem a escolha de agentes profissionalmente “competentes, diligentes e independentes”.
Ninguém defende que os membros da Anatel “devem” ser indicados pelas empresas de telecomunicações! Já devíamos ter aprendido que a tentativa de “captura do fiscal pelo fiscalizado” é problema universal ligado à natureza humana e deve ser prevenido.
Segundo, porque devemos aceitar como um axioma que um “homem do mercado” conhece necessariamente o funcionamento do mercado e a “última” teoria monetária (supondo que ela exista e está bem consolidada)?
Seguramente ele sabe menos sobre as implicações macro e microeconômicas das medidas monetárias do que, por exemplo, um inteligente e honesto profissional que vem durante anos tentando encontrar relações estáveis entre as manobras da taxa de juro real e seus efeitos sobre a taxa de câmbio real. Ou entre os condicionamentos que a “dominação fiscal”, o excesso de demanda pública e a política salarial distributivista, impõe sobre a potência da taxa de juro real de longo prazo. Pelo contrário, o mais provável é que a miopia do “homem do mercado” o leve a não ver nada além das minúsculas “opões” especulativas abertas por sua própria ação, o que, do ponto de vista macroeconômico, é de uma pobreza lamentável.
Tome seu tempo, senhora presidenta. Escolha livremente, com cuidado e segurança, na administração pública, na academia ou mesmo no mercado, o substituto do ilustre ministro Guido Mantega, que pagou um alto preço por sua fidelidade ao partido e ao seu governo.
(Link original: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/196245-homem-de-quotmercadoquot.shtml)

Um comentário em “Requião comenta artigo de Delfim Netto sobre escolha do ministro da Fazenda

  1. De fato Senador; Mas o mais grave de todos seria o modelo do Trabuco e já está descartado; O Meirelles aparentemente o mais neo-liberal, contudo foi o mais humilde à frente do BACEN; Ali, naqueles dias nós tivemos todas as políticas públicas do desenvolvimento interno, o câmbio “menos desequilibrado” da história da Democracia para cá; (“ciosa difícil hein?!..); O aumento das reservas internacionais, e a conseqüente “e motivante” ao mesmo tempo, passagem por cima da crise internacional, por nós denominada “marolinha’;

    Acredito que o Meirelles nesse momento seja o mais recomendado para o “BACEN”;; Agora, nós não conhecemos a todos; O Ministro da fazenda precisa ser um, antes de mais nada “nacionalista”; Esse modelo de gerar o caos financeiros para “autorização psicológica da população às concessões ao mercado externo”, precisa acabar; (Precisa não; Já acabou); ;
    Há uma hostilidade? Não; Há uma oportunidade de remissão; O médico que faz a bariátrica também opera o apêndice!”;
    Apenas o modelo será em oportunidade de melhora na vida econômica do Povo Brasileiro, “e isso passa por; Câmbio moderado quase equiparado em relação ao poder de compra entre as nações em intercâmbio,(Moedas locais legisladas- fora do padrão ouro ou petróleo), senão somente produtos da cesta básica em escambo;
    Passa pelo crédito a longo prazo “e crédito a curto prazo a juros moralizados segundo os moldes desenvolvimentistas”;
    (Esse último precisa ser um “tratoráço” sobre os banqueiros e a FEBRABAN), sem contar que a lei de responsabilidade fiscal tem um poder de atuação forte com relação aos Estados e Municípios, mas o mesmo não pode ocorrer com relação à administração federal; porque , o Tesouro nacional, a Casa da Moeda, e o Compulsório do Banco Central dão “50 vezes mais autonomia e soberania” ao Excecutivo federal do que aos estaduais e municipais;

    Agora; Na fazenda? Quem? O Tombini? O Augustin? O Delfim? O Requião?
    Confesso que se o Temer não enchesse o saco eu apontaria o Requião; Porque? Porque o Requião e o Meirelles têm uma característica impar nos homens de conhecimento; “São humildes e falantes” É o que a Dilma precisa!”;

    Ou seja; Se algo não der certo, “não será em segredo”;

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