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Para Requião, debates sobre o FPM é “discussão da pobreza”

O presidente do Parlasul, senador Roberto Requião (PMDB-PR), concede entrevista após acompanhar parlamentares do Paraguai em reunião com o presidente do SenadoO senador Roberto Requião (PMDB/PR) afirmou nesta terça-feira (19) que a discussão dos governadores em Brasília sobre o Fundo de Participação dos Municípios é a “discussão da pobreza, a distribuição das migalhas”. Ele lembrou que conforme a Constituição de 1988, 80% das receitas da União eram compostas de IPI e do Imposto de Renda e os outros 20% de contribuições financeiras.

“Qual é a situação de hoje, grosso modo? Os 80% partilhados do Imposto de Renda e do IPI caíram para 40%. E as contribuições financeiras não compartilhadas subiram de 20% para 60%”, explicou. Isto ocorreu porque a União concedeu isenções para o Imposto de Renda e para o IPI e passou a priorizar o pagamento dos juros da dívida pública.

“O nosso problema é o modelo econômico. É o capital especulativo prevalecendo diante do trabalho e do investimento produtivo”, disse Requião. Para ele, a luta não deve ser pelo rateio da miséria, mas pelo enfrentamento do capital financeiro e especulativo e a defesa do trabalho produtivo.

“Acorda Brasil. Vamos deixar de divertir o povo com reuniões como esta em que governadores falam muito, mas não dizem rigorosamente nada e não enfrentam o eixo fundamental do problema”, finalizou o senador.

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