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Piraquara recebe visita do senador Roberto Requião e enaltece obras no Guarituba

Piraquara recebe visita do senador Roberto Requião e enaltece obras no Guarituba
Bate papo contou com a presença de secretários, vereadores e líderes comunitários

O prefeito de Piraquara, Gabriel Jorge Samaha (Gabão), encontrou-se com o senador Roberto Requião na tarde desta quinta (12), na sede da Prefeitura, para uma conversa sobre as propostas de Políticas Públicas para a cidade e o Estado. Estavam presentes também secretários municipais, vereadores e líderes comunitários.
Um dos principais temas debatidos foi a questão das ações na região do Guarituba, onde a vontade de atender a um pedido da população e o trabalho para dar condições reais de moradia para cerca de 50 mil habitantes foram determinantes tanto para o prefeito Gabão quanto para Requião, que na época era o governador do Estado. “Quem começou com este trabalho fomos eu e o Requião. Naquele momento, somente 23% da população tinha acesso à rede de saneamento. Hoje cerca de 90% da população já está com acesso à rede de esgoto, água encanada e luz”, destaca Gabão. Ele lembrou ainda que o programa de regularização fundiária desta região é o maior do Estado do Paraná.
Com a vinda do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, mais de 800 casas estão sendo construídas na região para retirar famílias de moradias em local de risco ou que habitam em área de preservação. “É preciso garantir qualidade de saneamento para evitar doenças nas famílias. Saneamento é fundamental e reduz muito os gastos com saúde”, comenta Requião, que acrescentou que este era um projeto que sairia do papel mesmo sem a ajuda do Governo Federal: “nós, o Gabão e eu, iríamos fazer este projeto sair do papel de qualquer maneira”.
De acordo com a funcionária pública Maria G. de M. Correia é possível enxergar claramente a melhoria da qualidade de vida da população do bairro. “Há 20 anos meu marido e os amigos arrumavam a rua puxando terra e pedrisco de beira de barranco com uma carriola para que o carro com o padre chegasse para celebrar a missa em dia de festa. Hoje em todo lugar temos acesso fácil. As pessoas precisam enxergar isso”, relata.

Políticas públicas
O senador destacou a forma como a presidente Dilma Rousseff está conduzindo o país, mas fez algumas ressalvas. Segundo ele, o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) está sendo melhor que o governo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), na administração do sociólogo Fernando Henrique Cardoso (FHC). Apesar disto, na área econômica, os financiamentos estão sendo distribuídos de forma errada. “Estamos à beira do precipício, os empréstimos estão sendo dados para pessoas que comprometem 50% de sua renda com o pagamento dessas dívidas. A economia gira, mas o país está correndo um sério risco. É preciso distribuir renda para setores produtivos”, alerta Requião.
Questionado sobre o que é preciso fazer para que os Estados e municípios recebam mais verba federal, Requião destacou que é necessário fazer uma mudança econômica por parte do governo federal. A União arrecada muito com a contribuição financeira e esta verba não é partilhada, estes recursos passaram de 20% para 60% nos últimos anos, enquanto que os impostos sobre produtos industrializados (IPI) e de renda (IR), que são recursos divididos entre os Estados e municípios, caíram para 40%. Outro fator que predomina é que antigamente o país lutava para pagar a dívida externa e agora o grande problema é a dívida interna. “A presidente precisa mexer nesta área, é preciso jogar firme para que as pessoas sérias passem por cima dos picaretas”, diz o senador.
Requião também comentou as ações do governo do Rio de Janeiro na invasão e implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em algumas comunidades. De acordo com ele, estas ações foram semelhantes a que ele fez na Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A região era considerada uma das mais violentas do país e para conter este avanço ele colocou o Estado à frente da Polícia e entrou com serviços para a população. “Diferente do Rio de Janeiro, que entrou com armas em punho, nós viemos com emprego, saúde e educação para a população, e depois colocamos a polícia à disposição. Trabalhamos para a população baseados na ‘Carta de puebla’”, destaca, e finaliza: “hoje aquele lugar está abandonado. O atual governador tirou tudo de lá”.

Com colaboração: Hugo Oliveira e Débora Pereira