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Requião faz balanço da Eurolat e das eleições francesas

Requião faz balanço da Eurolat e das eleições francesas

O senador Roberto Requião (PMDB/PR) falou sobre sua viagem oficial como presidente do Parlasul à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (Eurolat), nos dias 3 e 4 de maio, em Hamburgo – Alemanha. “O encontro foi para emoldurar a criação de uma fundação dos países europeus que pretendem investir em países latino-americanos”, explicou.
Requião disse que os países do Parlasul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina) vão agir em bloco e conta com a inclusão da Venezuela no grupo, que tem US$ 300 bilhões de Produto Interno Bruto.
O senador também contou que participou como expectador do processo eleitoral da França, que no último domingo (06) elegeu o socialista François Hollande o novo presidente do país. “O Hollande é um socialdemocrata meio à direita. Ele é um desenvolvimentista, com preocupações sociais, mas propondo uma aliança com o grande capital”, comentou.
Para Requião, Hollande é bom para a França neste momento porque é uma contraposição ao neoliberalismo puro da chanceler alemã Angela Merkel.
“Mas Hollande está muito longe de ser um representante socialista. Eu diria que ele vai se comportar mais ou menos como se comportou o governo do PT na ‘era Lula’: desenvolvimentismo, agredindo o capital vadio, mas com uma aliança muito clara com as grandes empresas e sem abandonar a velha aliança com os grandes bancos”, avaliou.
Representação – A Eurolat reúne os parlamentares da União Européia, Parlamento Latino (Parlatino), Parlamento Andino (Parlandino), Parlamento da América Central (Parlacen), Parlamento do MERCOSUL (Parlasul), Comitês Parlamentares União Europeia – México e União Europeia – Chile. Ao todo são 150 representantes que debatem as demandas de suas regiões, além dos temas de importância global.

ÁUDIO

Foto: Reunião realizada em Bruxelas.