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Requião diz que nova previdência é poupança forçada para investimentos de risco no mercado

Requião diz que nova previdência é poupança forçada para investimentos de risco no mercado O senador Roberto Requião se opôs, nesta terça-feira (27), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, à proposta do governo de criação do fundo de previdência complementar para servidores públicos federais. Tal e qual formulada pelo governo, argumentou Requião, o fundo segue o mesmo caminho das experiências desastrosas do Chile, da Argentina e dos Estados Unidos. Esses países também, optaram por um modelo que entregou os recursos dos fundos ao mercado financeiro e quando este quebrou, quebrou-se também a previdência complementar, advertiu o senador. Requião lembrou ainda que, na crise financeira de 2008, o único fundo de previdência que não teve prejuízo foi o do Paraná, porque ele, como governador, proibiu a aplicação de recursos em operações de risco, como as bolsas. No entanto, comparou, essa garantia não haverá em relação à nova previdência complementar, já que o fundo vai ser administrado pelos bancos. O senador reforçou a citação de exemples de quebra de fundos semelhantes, ao redor do mundo, para questionar: “Não consigo entender como idéias falidas aportam aqui e têm a aprovação da maioria dos senadores. Como sou a favor do funcionalismo público e não dos bancos e dos rentistas, voto contra”. Requião criticou ainda a falta de debate sobre o tema e a pressa extrema do governo em aprovar a nova previdência e lamentou a absoluta indiferença da bancada governista e da oposição, que se juntou ao governo para aprovar a matéria, em relação aos riscos de se entregar o fundo ao capital especulativo. Quebrando o protocolo e desafiando a mesa da comissão, funcionários públicos federais aplaudiram por diversas vezes a intervenção de Requião. O único senador a acompanhá-lo foi o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que constrangeu a bancada governista lendo as reações indignadas de líderes petistas, quando esta mesma proposta foi apresentada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e fulminada pelo PT. Hoje, apontou ele, o PT assume letra por letra o que o PSDB defendia àquela época. Veja a seguir a intervenção do senador Roberto Requião nesta terça-feira, na CAE. ÁUDIO VÍDEO YOUTUBE