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Requião diz que sente vergonha pela bancada PMDB na Assembléia do PR

Requião diz que sente vergonha pela bancada do PMDB na Assembléia do Paraná

A “reprivatização” na prática da Sanepar, promovida pelo governador Beto Richa, ao dar para o sócio privado o controle técnico e financeiro da empresa sem qualquer reação dos deputados estaduais do PMDB, “me enche de tristeza e vergonha”, disse o senador Roberto Requião, nesta segunda-feira, 19, em seu comentário para as emissoras de rádio. O senador lembrou a longa batalha de seu governo (2003-2010) para impedir que o sócio privado da Sanepar, o Consórcio Dominó, mesmo que minoritário, comandasse a empresa, conforme acordo de acionista feito por Jaime Lerner.
Agora, Beto Richa retoma o acordo, entregando a empresa para o sócio privado, que, logo em seguida aumenta a tarifa da água e do esgoto, dobra a distribuição de lucro, beneficiando-se. Tudo isso, sem reação do PMDB paranaense, deplora Requião.
Pior, diz o senador, a Sanepar fala em aumentar em mais 33 por cento a tarifa, prejudicando ainda mais os consumidores.
O acordo feito entre a Sanepar e o sócio minoritário, que agora é revivido,além de dar ao Consórcio Dominó o comando da empresa, definia também como principal objetivo da Sanepar “a maximização dos lucros dos acionistas” e não a expansão dos serviços públicos de água e esgoto. Outra “providência” do Consórcio Dominó no comando da Sanepar foi diminuir, ao ponto da quase extinção, a tarifa social, instituída por Requião em seu primeiro Governo (1991-1994), fornecendo água e esgoto tratados a preços quase simbólicos às famílias mais pobres. Esse programa foi retomado e expandido por Roberto Requião entre 2003 e 2010, com o afastamento do sócio privado do comando da estatal.
Requião lembrou que, sob o mandato de Itamar Franco, o Governo de Minas Gerais conseguiu anular na Justiça um acordo de acionista na CEMIG, estatal de energia, devolvendo o comando da empresa ao Estado, o que não aconteceu no Paraná., embora as casos fossem idênticos.
Ouça a seguir o comentário de Roberto Requião.

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