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Requião faz balanço da economia, critica omissão do Congresso e pede ousadia ao Governo

Requião faz balanço da economia, critica omissão do Congresso e pede ousadia ao Governo

Às vésperas do encerramento dos trabalhos do Legislativo deste ano, o senador Roberto Requião fez um balanço dos reflexos da crise econômica global sobre o país, e lamentou que o Governo Federal tenha agido com “tardança e timidez” em defesa da produção, do emprego e dos salários. Requião criticou ainda o Congresso por ter se omitido do debate da crise, afirmando que tanto situação como oposição reagiram passivamente às medidas do Executivo. Segundo ele, ao Executivo faltou ousadia no enfrentamento da crise.
Na avaliação do senador, diante do cenário de declínio do consumo, de crescimento zero no terceiro trimestre da economia brasileira, do aumento da inadimplência, desaceleração industrial e queda nos índices de reajustes salariais, a melhor saída para o país seria a implementação de medidas econômicas "radicais" para diminuir os impactos que economia brasileira deverá sofrer.
“Não vamos a lugar nenhum se não tivermos a coragem de radicalizar. Radicalizar na defesa do salário e do emprego; radicalizar na defesa da indústria nacional; radicalizar no corte de juros e impostos; radicalizar na defesa da moeda, no controle do câmbio; radicalizar na regulamentação do mercado financeiro, com rígidas, duras medidas de restrição à especulação; radicalizar ao ponto da intervenção nas atividades da banca, toda vez que os bancos sobreponham seus interesses aos interesses da economia nacional, da produção, do emprego e da segurança econômica dos brasileiros”, disse Requião.
Comentando a notícia sobre o aumento do número de milionários brasileiros, Requião lamentou que tal crescimento da riqueza não tenha ocorrido entre as classe de agricultores, industriais, comerciantes ou profissionais liberais, mas sobretudo entre especuladores.
– São os filhos dos juros. São os proxenetas do capital vadio – diagnosticou.
De acordo com Requião, enquanto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda a taxação sobre os mais ricos como forma de reduzir as desigualdades sociais, no Brasil o costume é o contrário: taxar o pobre e isentar o rico.
Conforme o parlamentar, o governo federal, na gestão da economia nacional, tem tomado medidas que, ao invés de contribuir para melhorá-la, vão em direção contrária, como seria o caso, por exemplo, na visão dele, da redução dos investimentos públicos.
“Preocupado com a inflação, o governo enxugou os investimentos. Havia a opção de reduzir o superávit primário, por exemplo. Mas aí, os gênios da lâmpada perguntaram-se: ‘se fizermos concessões na solidez fiscal, nos sagrados pressupostos que fundamentam a nossa política econômica, como reagirá o mercado?’ – ironizou.
Requião comentiou ainda declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, segundo a qual, para crescer, o país depende de investimentos privados. Na opinião do parlamentar, estaria mais próximo da verdade o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que, em sentido contrário, afirmou que o país, para crescer, precisa de mais investimentos governamentais em infraestrutura.
Fotógrafo: Geraldo Magela / Agência

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