Página IncialNotíciasRequião reforça importância das relações comerciais com América Latina e Caribe

Requião reforça importância das relações comerciais com América Latina e Caribe

“O Parlasul está parado”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB/PR), que preside a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Segundo ele, o Mercosul “está andando devagar”. Requião apresentou alguns dados para justificar sua crítica. Segundo ele, as exportações brasileiras totalizaram US$ 222,8 bilhões de janeiro a novembro de 2012.

“Este valor corresponde a um declínio de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda foi puxada, sobretudo, pelo preço de algumas commodities que caíram, como ferro e soja. Mesmo assim, a comparação com o ano de 2002, temos hoje exportações 303% maiores em valor e 82% maiores em volume e 122% maiores em preço”, listou.

Requião salientou o valor das exportações brasileiras para a América Latina e para o Caribe de janeiro a novembro de 2012, que somaram US$ 46,4 bilhões. Para os Estados Unidos, o valor das exportações foi de US$ 24,8 bilhões. “De US$ 1.377 por tonelada para a América Latina e para o Caribe, as exportações para os Estados Unidos tiveram um preço médio de US$ 987 por tonelada”, informou.

“Para a União Européia, o valor exportado foi de US$ 45,26 bilhões e o preço por tonelada foi de US$ 506. Para a China nós exportamos US$ 40,25 bilhões a um preço médio de tonelada de US$ 211. Isto significa que para a América Latina e para o Caribe nós estamos exportando mercadorias com valor agregado, mercadorias industrializadas, que geram emprego e lucro no Brasil”, explicou.

Segundo Requião, o preço por tonelada pago às nações andinas chegou a US$ 1.718 por tonelada contra os US$ 211 para a China, os US$ 506 para a União Européia e os US$ 987 para os Estados Unidos. “Isto mostra a importância do Mercosul e a importância das nossas relações com as economias da América Latina. Nós não estamos dando a atenção devida para estes países que está carregando nas costas as exportações das indústrias brasileiras”, alertou.

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