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Se candidato, Requião quer lançar clínicas para tratamento de usuários de drogas

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O senador Roberto Requião (PMDB/PR) deu uma entrevista ao vivo nesta terça-feira (04) ao jornalista Márcio Miranda, âncora da rádio CBN de Curitiba. Eles conversaram sobre as eleições deste ano e Requião voltou a dizer que a falta de um candidato próprio do PMDB ao governo do Paraná significa a reeleição certa de Beto Richa.
Perguntado se é pré-candidato ao governo, Requião disse que ainda tem mais cinco anos de mandato no Senado e tem feito um trabalho relevante em Brasília. Mas, está à disposição do partido. “Se me chamarem eu vou. Me chamem que vou. Mas não vou fazer composições que não seriam as mais interessantes para o Paraná”, avisou.
Requião acredita que até mesmo a eleição dos deputados estaduais e federais vai ficar comprometida caso o partido não apresente candidatura própria ao governo. “Não digo que eu seja o melhor ou pior candidato, mas tenho experiência. Fui governador três vezes. Mas tudo depende do partido. Se o partido não tiver candidatura própria nesta eleição acaba como acabou o PMDB de São Paulo”, afirmou.
Sobre a gestão de Beto Richa, o senador repetiu as críticas que tem feito à administração, que em menos de quatro anos conseguiu acumular uma dívida declarada de R$ 1,1 bilhão com fornecedores. “O Estado está hoje totalmente destruído”, lamentou, lembrando que quando assumiu o governo pela segunda vez, em 2003, encontrou situação similar.
Caso seja candidato, Requião adiantou que vai dar prioridade à saúde pública, a exemplo do que fez em seus mandatos como governador. Além de retomar o programa de construção e reforma de hospitais e a implantação das Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, o senador anunciou a criação de clínicas de tratamento de usuários de drogas para trabalhar em parceria projetos das igrejas e da sociedade civil.
Apoio – Na hipótese do PMDB não ter candidato próprio, Requião revelou que teria dificuldades em apoiar a senadora Gleisi Hoffmann, que também é cotada como possível candidata ao Governo do Paraná. “Ela é minha amiga. Mas não gosto do que faz o marido dela”, disse referindo-se à atuação do ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Requião também citou alguns posicionamentos de Gleisi como ministra que o desagradaram, como o conflito com indígenas em prol de grandes ruralistas.
O senador também lamentou a troca de insultos entre Gleisi e Richa durante eventos públicos no último sábado (01). “Foi uma briga provocada pela Gleisi para voltar a aparecer no Paraná. Lamentável. Não era espaço para retaliação”, avaliou.
Outra crítica de Requião foi sobre o afastamento do PT com o PMDB. Segundo ele, depois que o PT assumiu o Governo Federal, não manteve mais diálogo com os deputados peemedebistas do Paraná. “O PMDB se afastou do PT no Paraná porque o PT se afastou do PMDB. E os deputados se agarraram ao governo estadual. Isto provocou um fosso”.
No entanto, o senador acredita que os deputados estaduais do PMDB que até então apoiavam a gestão de Richa, estão revendo suas posições. “Eles conseguiram resultados diferente do que imaginavam apoiando Richa. Conseguiram dar apoio ao endividamento do Estado e ao aumento das tarifas de energia elétrica e água”, concluiu.

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